Até 220vv o coração aguenta

.....................................................

parcerías

Olha, vai, segue, agarra, aperta, funde.
Íman.
Amor à pele, ao olhos, à boca, ao
silêncio
que desperta convulsões, furacão do músculo bombeador, da acção de desligar o mundo e o mundo lá fora é bolha, é ar, é nada, tudo cá dentro [de nós] se aproveita da infíma parte do tempo que desligamos, é eu e tu, é um, é era e ser de novo no orgasmo das essências da emoção.







amo-te. Em minúsculas partículas que se soltam e fazem-se [VERBO]

AMO-TE


É grande, é maior nas nossas mãos, arquivo suores, salivas e
palavras,
hei-de precisar lembrar-me sempre delas, até mesmo horizontalmente esquecido, elas serão leito doce no fluido que [não]se esgota pingo a pingo.


Abraça-me, agarra a minha pele e aquece-te, amo-te, diz baixo, baixo por dentro de mim, profundamente atraído como o íman que se funde no positivo/negativo do sexo, dos olhos, dos lábios, na
carne
das palavras e na robustez do silêncio. Deixa lá fora o mundo, vamos ser.


ecg

rasto



Eu não estou louco. Ou talvez esteja. Multiplicações de ti penetram o meu ego, vejo-te em toda a parte, sigo o rasto das pegadas invisíveis que deixaste na minha alma.


És tu?

Vejo-te prismada no meu reflexo, nas minhas intenções, quanto mais força faço por te esquecer mais recordações me atacam, quentes [lembras o abraço, nosso, cruzado de mãos, o teu coração na minha boca, o meu aos teus pés], assombrações que me cobrem o rosto de véus e respiram sobre o meu peito o peso que ainda (te) sinto


Omnipresença.
Agora estás, agora partiste, agora ficaste
[em mim, a doer, a consumir homem]



Sempre foi assim.
A tua presença a impôr espaço e tempo muito para além do lugar ocupado, da sombra reflectida, do toque nos objectos, do abraço quente.


Um leve rasto aporta-me. Sei quem és, sei que és. Egoísmo olfactivo que consome as memórias deixadas impressas nas léguas do tempo. Esvanecer, esbater, desaparecer. Quisera eu. Tão pouco me sais da pele quanto mais do sabor das lembranças.


ecg
.
.
.
.

Arritmias

Onde tudo se pode ler do fim para o céu e do topo para a terra