Até 220vv o coração aguenta

.....................................................

túneis

Movimentos circulares despejam a quente palavras que perderam som.

E no entanto o eco.



[ECO][ECO][ECO]



Das pancadas compassadas descompassa-se o que veio do verbo. Há coração.



Coração ao final do túnel.







Ondulam-se águas de saliva no gotejar do desejo, apressam-se descargas em ávidas linguas presas e soltas num céu morno e incomum, portão franqueado (?) ao abismo que (te) mora.

Atiro-me, lanço-me ao teu pescoço numa descida vertiginosa___________prende-me entre a razão e o sentir[-te ECO]




É no acidentado ladrão que deslizo o dedo provador. Cova, covinha, enredo, floresta encantada.




São tubos, são túneis, são cilindros, são rolos onde evolam desejos. Posso pedir um desejo? A tua resposta a subir e a descer, vertigem em mim, sim, não, adivinho o fim deste desaguar de olhos salinos.



Pergunta: Queres-me? E o [ECO] túnel aperta-me o som da tua boca num compasso cadenciado do escravo vermelho




Recortas a escuridão e encurtas caminhos. São movimentos de extensão e conforto, paixão e recolha. Seguras corpo pelo corpo da cabeça que me perdes, pedes (?) e eu aviso-me no consolo de te saber guia onde cego.


Túneis da minha devoção, longos palmos que aproximo às minhas palavras, beijo de verbo.



ecg

Sem comentários:

.
.
.
.

Arritmias

Onde tudo se pode ler do fim para o céu e do topo para a terra