Beleza que deixas penetrar-te, eu escapado ao mundo infiltro-me. Passo por fechaduras moídas pelo tempo de te ver, observar, tu contigo.
Resto homem. Imaginado. Estreito vigilias na animalidade que me possui deste lado de cá.
Tu, (contigo) teces cruzares na medida da tua sabedoria.


Explosão...


Confundes-me!
Confundes-me!
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[Serei eu que me fundo, afundo...]

És tu contigo. Instantes privados em que cerras a porta e te lavas no egoísmo do feminino, acariciando pensamentos apertados entre a pele. São devaneios. São delirios.

Fazes de propósito, queres apertar-me entre as fitas que te marcam.
Sinto-me carne, afago o cruzar lento com que me atas a ti, envolvo-me, peço-te.
Sinto o teu abraço. Entrelaças o teu gesto, estreitar de comoções.
(Sem ar)

Cogitum
Estreito-te entre buracos de fechaduras ferrugentas, surges-me à boca lambida como um fio apertado na minha imaginação.
Amplidão, peço.
Voyeur, voyeur... Que sabes tu dos meus caminhos estreitos e sinuosos... Sou eu comigo e com os teus olhos pequenos.
Adivinha, és capaz de fechar os olhos e alargares sentidos.
[Experimenta-me]
ecg
1 comentário:
Que sentir profundo. fascinante como se sente em cada letra, num bailado de palavras...sentidas...A beleza ficou presa aqui...
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