


[Eu quero. Eu sei o que quero, a minha liberdade é caminhar nas minhas escolhas, todos os passos que faço sobre a erva macia e orvalhada são-me delfim. Os que ardo na angústia da espera, são-me saudade, são-me coração. Quero passos sobre a dor: Não a mato, aprendo-a. Encaro-a na liberdade de caminhar no sentido inverso. Passos para a liberdade de ser feliz. Se escrevem caminhos de vidros partidos eu vou, amparo, faço o passeio pela veia e estanco o sangue. Eu posso querer, sou livre em todos os passos do meu fluir]

Percorro(te) no trilho da vida. Desejo, vontade, intenção. Dos teus passos aprendo que só os sinto sob os meus pés (nús) se lhes aceitar a forma, a fundura, a liberdade de se afastarem veloz na agilidade que (te) aperto em permitires companhia (levas-me nos teus caminhos?), na ponta dos dedos (sinto-te perto), no calcanhar que marca (não fujas), no ritmo dançado de um passo louco sem música (Onde vamos? A Lua lá tão alto, tão longe)

(LUZ INCENDEIAS CAMINHOS NOS PASSOS LIBERTOS)


Eu não sei nada, palmilho os caminhos que me contaste, achei seguir-te e aprender. Ainda assim novo rumo me ensinas, a descoberta da tua liberdade é um passo dentro de ti [O meu espaço sou eu, as minhas mãos e os meus pés são a medida visivel do percorrido. Outro mais o que não se vê, liberdade de nascer mulher]
ecg