Até 220vv o coração aguenta

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descobertas

O meu gozo entre as palavras faladas que não são permitidas. Contemplas-me. A descoberta que te faço é consentimento que deixas no rosto próximo. Quero mais, habituas-me mal a palavras faladas não permitidas. Desaprendo de pedir. Delapido-te, beijo-te.


Ajuíza-me da vontade em te ter inteira pelo prisma que se lapida a tantas vezes que a palavra não me permites. Condenas-me, pois... Ainda de novo me hás-de surpreender, descobrir a minha descoberta, a minha pequenez de te achar una e indizível. E eu louco, demente, babando fúrias vou tirando pele e mais pele ao teu rosto que se ilumina.
Ainda agora infanta. Mariposas. O verbo aprendido nas palavras faladas que não são permitidas.


Não são permitidas palavras faladas.
Por cada segredo um sinal. Já te disse que te como a boca se o vento das palavras for hálito?
A tua glória é muitas, tanta face é pouco para a pele que desliza cetim, tomba, desnuda. E ainda outra, e mais quantas a dizerem-me que a seguir, a seguir, segues-me tu?
Não são permitidas palavras faladas... shhhhhhhhhhh

Não são permitidas palavras faladas, sonoridades a manchar o silvo do desbravamento. Golpeio-te mil vezes, outras mil me forneces prazeres no território húmido. Olhos que me sufocam, boca que me condena, fenda, funda, céus proibidos, alagas-me em segundos por cada palavra pestanejada.
Não são permitidas palavras faladas.

ecg

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Arritmias

Onde tudo se pode ler do fim para o céu e do topo para a terra