Até 220vv o coração aguenta

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acreditar

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Vergas mensagens de paixão que se propagam nas galerias dos séculos. Sobre o joelho frio e dorido apoias a tua fé, submetes o voto do silêncio que se culpa pelo pecado original.



No inicio era o VERBO.
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Conjugas contemporaneidades em oráculos adivinhados ao sabor do vento nas folhas e sabe-te bem esse tom doce em que extasias os sentidos e sossegas cruzes no peso imo.
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No inicio era o AMOR.
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As feridas não saram, [o sangue] é sempre vivo por cada rosário acariciado e aquecido nas linhas do destino. Fechas a mão, as mãos que colam fados uma à outra encostam carne e essência, desejo e devoção.


No inicio éramos NÓS.
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Condenados a ter olhos para chorar saudades, condenados a ter boca para soletrar querer.


Perdi-me na tua fé, talvez a minha não tenha a força necessária que me faça apoiar sobre o joelho a pedir perdão por te amar, peregrina vontade esta... Talvez tu sejas a minha cruz onde o manto que me aquece é o teu corpo, as tuas mãos traçadas sobre o meu peito, sinto-te em PAIXÃO.



E acredito




ecg
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1 comentário:

AnaMar (pseudónimo) disse...

Sublime.
Espaço apaixonante.
Posso trazer um chá e..ficar?

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Arritmias

Onde tudo se pode ler do fim para o céu e do topo para a terra