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Vergas mensagens de paixão que se propagam nas galerias dos séculos. Sobre o joelho frio e dorido apoias a tua fé, submetes o voto do silêncio que se culpa pelo pecado original.
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Conjugas contemporaneidades em oráculos adivinhados ao sabor do vento nas folhas e sabe-te bem esse tom doce em que extasias os sentidos e sossegas cruzes no peso imo.
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No inicio era o AMOR.
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As feridas não saram, [o sangue] é sempre vivo por cada rosário acariciado e aquecido nas linhas do destino. Fechas a mão, as mãos que colam fados uma à outra encostam carne e essência, desejo e devoção.
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Condenados a ter olhos para chorar saudades, condenados a ter boca para soletrar querer.
1 comentário:
Sublime.
Espaço apaixonante.
Posso trazer um chá e..ficar?
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