Olha, vai, segue, agarra, aperta, funde.
Íman.
Amor à pele, ao olhos, à boca, ao
silêncio
que desperta convulsões, furacão do músculo bombeador, da acção de desligar o mundo e o mundo lá fora é bolha, é ar, é nada, tudo cá dentro [de nós] se aproveita da infíma parte do tempo que desligamos, é eu e tu, é um, é era e ser de novo no orgasmo das essências da emoção.
amo-te. Em minúsculas partículas que se soltam e fazem-se [VERBO]
AMO-TE
palavras,
hei-de precisar lembrar-me sempre delas, até mesmo horizontalmente esquecido, elas serão leito doce no fluido que [não]se esgota pingo a pingo.
Abraça-me, agarra a minha pele e aquece-te, amo-te, diz baixo, baixo por dentro de mim, profundamente atraído como o íman que se funde no positivo/negativo do sexo, dos olhos, dos lábios, na
carne
das palavras e na robustez do silêncio. Deixa lá fora o mundo, vamos ser.
ecg
ecg
1 comentário:
Amor pleno de tudo!
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